terça-feira, 13 de julho de 2010

Eu capricho na unha!!

Aposto que vocês já devem ter visto
Ouvido ou falado
Muita coisa bacana relacionada

Esse é o maravilhoso mundo
O mundo dos esmaltes e unhas

Existem por ai cores maravilhosas, 
Decorações em unhas,
Acessórios para decoração,
Acessórios para ajudar a deixar as unhas mais bonitas,
Entre outras coisas.

São unhas diferentes
Texturas empolgantes
Detalhes contagiantes...

Mania mundial

Paixão inesplicável
Sentimento anormal
Um pintura, e sai do natural
São tantas cores
Tantas texturas
E num emaranhado de esmaltes
Acho cultura
Risqué é arte
Colorama também
Entre neste grupo e sai bonita
Você também.
E ai vai encarar?
É tanta cor...
É tanta textura
Que até parece loucura!!!

Novo tema para poemas

Este mês nós postaremos poesias sobre cosméticos em especial esmaltes e batons.

segunda-feira, 12 de julho de 2010

PAU-BRASIL

BASEADO NA POESIA PAU-BRASIL DE C. PAULA BARROS.

Árvore consagrada.
Homenageada pátria gentil.
Ao soar em Portugal a cor,
O avermelhado do Brasil!

Tingiu vestimentas,
Tecidos e calçados.
Mas fortemente tingiu,
A raça gentil!

Mãe da colônia tropical,
Riqueza indígena,
Tesouro de Vera Cruz surgiu.
O abençoado Brasil.

A árvore que lhe deu nome,
Surgiu desde o horizonte,
Hoje já extinta grita!
E sangra a cor mixigenada...
A cor misturada...
O avermelhado Brasil!

Graças a quem?
Graças a quem todos se perguntam.
Graças ao pau-brasil!

Sofrendo de dor,
Ardendo em brasas.
Brilhando ao sol,
Subindo aos céus.
Do fundo da terra,
rompeu o chão.
Mas enfim a árvore,
já não vista,
Aquela que sumiu!
Inspirou o nome.
O nome BRASIL!

A RAIZ

BASEADO NA POESIA A RAIZ DE AFONSO LOPES DE ALMEIDA.

Içamos nossas raizes,
E nos prendemos nela.
Ela nos alimenta...
E nós alegramos à ela.

A raiz:
Orgão do nosso corpo,
Talvez o mais importante.
Certamente o menos privilegiado.

Com sua seiva,
Nos prepara.
Seu trabalho incansável.
Iguala-se ao coração.

Quando para nós paramos.
O corpo como o tronco,
não se movimenta.
Respeita...
E para...

A humilde
Boa e ...
Feliz.
A raiz.

HAVERÁ ONÇAS?

BASEADO  EM AVENTURAS DE PEDRINHO DE M.B.LOURENÇO FILHO.


Haverá onças?

Pai e filho em conversa,
Demonstrão amor pela floresta.

O filho do sr. Pereira,
Irmã do Zezinho.
Orgulho de D. Clara,
Só podia ser Pedrinho!

Corajoso e aventureiro.
Embrenharia mata a dentro,
Sem destino e sem documento.
Com alguns companheiros...
Resolveria tudo por inteiro

A dúvida era clara:
Onças apareceriam?
Talvez.
Afinal enfrentariam a boa e a má sorte,
Incertezas lhe tomariam conta.
E agora?
Liquida-las era a resposta.

A aventura na floresta

Baseado em Aventuras de Pedrinho de M.B. Lourenço Filho.

A floresta

Lugar de maravilhas.
Melhor não há!
Cobras, lagartos, gaivotas.
Passam com o tempo.
Passam, passam sem parar.

Um mar verde,
De copas gigantes.
Um rio marrom-cinzado,
De troncos avermelhados.

A cor do chão,
O cheiro do ar,
A textura do céu.
Melhor não há!

Assim é a floresta!
Fauna e flora,
encontro repentino,
E sem demora!

A onça, o crocodilo.
Os pássaros a cantar.
Assim é a floresta!
Pra quem nela quer amar...

Riqueza para uns,
Fonte de dinheiro para outros.
Insetos para umas,
Segredos envoltos.

Beleza inovadora,
Que gera frutos maduros...
Flores perfumantes,
E mais tarde sorrisos...
Alegria contagiante.

segunda-feira, 31 de maio de 2010

O AMOR E OS ADOLESCENTES

 
Até parece que o amor não existe atualmente.
Tudo mentira...
Amor de mãe
Amor de pai
Irmão
Namorado

O amor é uma pedra preciosa
Safira
Nos protege do frio
E as vezes até dá calafrios.

Muitas vezes nos irritamos,
Sofremos
Choramos

Depois o amor é maior
Vence
Tudo passa

Amor é saudades
Amor é tristeza
E felicidade

Amor é mais que um sim
ou um não.
Amar não é ficar
Mais ficar pode ser amar

(Iara Cerqueira)

Amar faz bem!!!

 
O amor é um sentimento tão simples e tão complicado ao mesmo tempo.
O amor é feição, misericordia, compaixão...

 
O amor é inclinação, atração...
 
O amor é apetite, paixão...
 
O amor é quere bem, satisfação...
 
O amor é conquista, desejo...
E a melhor forma de explica-lo.
Advinhe: 
Um beijo!!
O amor é platônico...
O amor é perfeito...
O amor nos transforma em bobos, cegos...
Aff!!O amor é tudo de bom.
E pode acontecer a primeira vista. 
Se você não ama, tente amar...
Você pode ser amado,
e nem perceber...
Mas isso é assunto pra outra postagem.

sexta-feira, 28 de maio de 2010

Afinal o que acontece a cada poesia...

A cada poesia...
O vermelho da Rosa


A cada poesia...
O colorido das borboletas
 


A  cada poesia...
A maquiagem para menina



A cada poesia...
O futebol para os meninos

 

A cada poesia...
A cerveja pra quem a aprecia

 

A cada poesia...
Uma vida
Um novo cheiro
Um novo conhecimento
Um estimulante
Um laço de amor
Um novo impulso
Um novo espaço no varal
Um novo mundo
Um novo som
Um novo olhar
Um desejo
Um suspiro
Uma vontade de mais e mais
A cada poesia...
A praia para os banhistas

 

A cada poesia...
Enfim, as férias para nós estudantes...

 

...

Iara Cerqueira


A cada poesia, um novo cheiro...


 

Postado por: Iara Cerqueira

A cada poesia, uma vida...

Postado por : Iara Cerqueira

A cada poesia, um novo conhecimento...

Postado por :Iara Cerqueira

A cada poesia, um estimulante...

 
Postado por :Iara Cerqueira

A cada poesia, um laço de amor...

 
Postado por: Iara Cerqueira

A cada poesia, um novo impulso...

 
Postado por :Iara Cerqueira

A cada poesia, um novo espaço no varal...

 
Postado por: Iara Cerqueira

A cada poesia, um novo mundo...

 
Postado por: Iara Cerqueira

A cada poesia, um novo som...

 
Postado por: Iara Cerqueira

A cada poesia, um novo olhar...

A cada poesia, um desejo...

E a cada poesia, um suspiro...

A cada poesia, uma vontade de mais e mais...

O Major Reformado

Fernando Pessoa, um dos expoente máximos do modernismo no século XX, considerava-se a si mesmo um nacionalista místico.
Nasceu Fernando António Nogueira Pessoa em Lisboa, no dia 13 de Junho de 1888, filho de Maria Madalena Pinheiro Nogueira e de Joaquim de Seabra Pessoa.

A juventude é passada em Lisboa, alegremente, até à morte do pai em 1893 e do irmão Jorge no ano seguinte. Estes acontecimentos, em conjunto com o facto de sua mãe ter conhecido o cônsul de Portugal em Durban, levam-no a viajar para a África do Sul. Aí vive entre 1896 e 1905. À vivência nesse país da Commonwealth pode atribuir-se uma influência decisiva ao nível cultural e intelectual, pondo-o em contacto com os grandes autores de língua inglesa.


Biografia do poeta brasileiro...

Paulo Leminski .
Nasceu aos 24 de agosto de 1944 na cidade de Curitiba, Paraná. Em 1964, já em São Paulo, SP, publica poemas na revista "Invenção", porta voz da poesia concreta paulista. Casa-se, em 1968, com a poeta Alice Ruiz. Teve dois filhos: Miguel Ângelo, falecido aos 10 anos; Áurea Alice e Estrela. De 1970 a 1989, em Curitiba, trabalha como redator de publicidade. Compositor, tem suas canções gravadas por Caetano Veloso e pelo conjunto "A Cor do Som". Publica, em 1975, o romance experimental "Catatau". Traduziu, nesse período, obras de James Joyce, John Lenom, Samuel Becktett, Alfred Jarry, entre outros, colaborando, também, com o suplemento "Folhetim" do jornal "Folha de São Paulo" e com a revista "Veja". No dia 07 de junho de 1989 o poeta falece em sua cidade natal. Paulo Leminski foi um estudioso da língua e cultura japonesas e publicou em 1983 uma biografia de Bashô. Sua obra tem exercido marcante influência em todos os movimentos poéticos dos últimos 20 anos. Seu livro "Metamorfose" foi o ganhador do Prêmio Jabuti de Poesia, em 1995. Em 2001, um de seus poemas ("Sintonia para pressa e presságio") foi selecionado por Ítalo Moriconi e incluído no livro "Os Cem Melhores Poemas Brasileiros do Século", Editora Objetiva — Rio de Janeiro.

Augusto dos Anjos

Versos Íntimos

Augusto dos Anjos

Vês! Ninguém assistiu ao formidável
Enterro de tua última quimera.
Somente a Ingratidão - esta pantera -
Foi tua companheira inseparável!
Acostuma-te à lama que te espera!
O Homem, que, nesta terra miserável,
Mora, entre feras, sente inevitável
Necessidade de também ser fera.
Toma um fósforo. Acende teu cigarro!
O beijo, amigo, é a véspera do escarro,
A mão que afaga é a mesma que apedreja.
Se a alguém causa inda pena a tua chaga,
Apedreja essa mão vil que te afaga,
Escarra nessa boca que te beija!

Augusto de Carvalho Rodrigues dos Anjos nasceu no Engenho Pau d'Arco, Paraíba, no dia 20 de abril de 1884. Aprendeu com seu pai, bacharel, as primeiras letras. Fez o curso secundário no Liceu Paraibano, já sendo dado como doentio e nervoso por testemunhos da época. De uma família de proprietários de engenhos, assiste, nos primeiros anos do século XX, à decadência da antiga estrutura latifundiária, substituída pelas grandes usinas. Em 1903, matricula-se na Faculdade de Direito do Recife, formando-se em 1907. Ali teve contato com o trabalho "A Poesia Científica", do professor Martins Junior. Formado em direito, não advogou; vivia de ensinar português. Casou-se, em 04 de julho de 1910, com Ester Fialho. Nesse ano, em conseqüência de desentendimento com o governador, é afastado do cargo de professor do Liceu Paraibano. Muda-se para o Rio de Janeiro e dedica-se ao magistério. Lecionou geografia na Escola Normal, depois Instituto de Educação, e no Ginásio Nacional, depois Colégio Pedro II, sem conseguir ser efetivado como professor. Em 1911, morre prematuramente seu primeiro filho. Em fins de 1913 mudou-se para Leopoldina MG, onde assumiu a direção do grupo escolar e continuou a dar aulas particulares. Seu único livro, "Eu", foi publicado em 1912. Surgido em momento de transição, pouco antes da virada modernista de 1922, é bem representativo do espírito sincrético que prevalecia na época, parnasianismo por alguns aspectos e simbolista por outros. Praticamente ignorado a princípio, quer pelo público, quer pela crítica, esse livro que canta a degenerescência da carne e os limites do humano só alcançou novas edições graças ao empenho de Órris Soares (1884-1964), amigo e biógrafo do autor.